terça-feira, 2 de novembro de 2010

Esclarecimentos Pedidos ao AE Frazão : Alimentação e Transportes

A APEEF vem pelo presente meio, após ter conhecimento, solicitar esclarecimentos á Direcção do Agrupamento de Escolas de Frazão, relativos á alimentação fornecida aos alunos da EB 2,3 de Frazão.

Constata-se, que neste ano lectivo se agravaram certas lacunas já previamente conhecidas, e que no nosso entendimento merecem ser colmatadas, nomeadamente o fornecimento de uma refeição completa e nas mesmas condições a todos os alunos que adquiram a respectiva senha de almoço no prazo estabelecido. Alguns alunos têm-se deparado com a não possibilidade de escolha de um tipo de sobremesa, uma vez que as doces esgotam rapidamente. Do que se depreende que a sobremesa doce, não é opção para todos os alunos que a desejem. Outros alunos deparam-se com a inexistência de refeição, sendo-lhes preparado "alguma coisa" rapidamente, normalmente ovos fritos ou mexidos, rissóis ou outros, só porque os seus tempos lectivos apenas lhes permitem almoçar perto das 13.30h!

Uma vez que as senhas são pré compradas vespertinamente, não existe motivo aparente para estas falhas de fornecimento de refeição completa conforme a ementa todos os alunos. E a solução de recurso aos fritos é rápida mas reprovável como decerto concordarão.

Um outro ponto a esclarecer prende-se com a variedade e quantidades de comida efectivamente servida.

Uma refeição completa, variada, equilibrada e caloricamente adequada á faixa etária a que se destina, deve estar presente na ementa semanal numa escola. Os pratos devem ser variados, nutricionalmente ricos e não repetitivos. Esta preocupação deve estar ainda mais presente, quando existem casos, em que essa será a única refeição completa e mais equilibrada que algumas crianças/ adolescentes terão ao longo de todo o dia. As necessidades de uma criança de 11 anos não serão iguais às de um rapaz de 15/16 anos.

A Escola tem um papel social de destaque, e é nalguns casos, o garante de determinadas condições mínimas para o normal desenvolvimento dos adultos de amanhã. O que se pretende é que a escola esteja mais atenta ás refeições que os alunos auferem nas suas instalações, para que o seu desenvolvimento seja o mais equilibrado possível. Como tem sido um lema amplamente apregoado e de prioridade da direcção do Agrupamento.

Gostaríamos de deixar um pequeno apontamento, em relação ao transporte escolar. Assim tamos a dar conhecimento, de que manifestamos a nossa preocupação à empresa Auto Viação-Pacense. Pois verificamos que os autocarros que efectuam o transporte dos alunos de e para a Escola EB 2,3 de Frazão circulam com a lotação excessiva, ultrapassando a sua capacidade. Numa situação pontual alguns alunos não tiveram lugar num autocarro para regressarem a casa, o que é uma situação grave. Como é do conhecimento geral as regras de trânsito são para se cumprir. A lotação dos veículos não pode ser excedida, violando o Código da Estrada, sendo punível nos termos da lei vigente, e põem em causa a segurança das crianças transportadas. Será necessário que aconteça algum acidente com as nossas crianças, para que os responsáveis, Agrupamento, GNR, Câmara Municipal e a Pacense, tomem alguma atitude?

Em relação a este assunto recebemos a seguinte informação da parte da empresa transportadora, que passamos a citar  “Efectivamente no passado dia 20 de Outubro, motivado por um lapso na distribuição dos serviços, o horário das 17h00 Frazão (Escola EB 2,3) – Serôa, foi efectuado apenas com 1 autocarro. Porém, a referida carreira tanto à quarta – feira, como à quinta – feira, já está a ser efectuada por 2 autocarros, ou então por 1 autocarro articulado. Neste momento o serviço afecto à Escola EB 2,3 de Frazão, já se encontra todo monitorizado, de acordo com o número de alunos a transportar quer por percursos, quer por horários”.

Apelamos por isso a uma maior atenção da direcção escolar, para que não se volte a verificar situações de alunos, nomeadamente do 5º ano ficarem sem transporte.


Não será certamente pela falta de empenhamento dos Pais nestas, e noutras situações, que levarão ao protelar da resolução destes problemas.

A 11 de Novembro de 2010

Pela Comissão Executiva da APEEF